Por Professora Joicilene Rocha de Jesus
Jesus em suas palavras no capítulo 5 de Mateus adverte sobre como deve ser a vida cristã. Somos imagem e semelhança do nosso criador, Deus nos fez para sua glória (Is 43, 7), e para cumprirmos esta finalidade nossa conduta diária deve ser fundamentada nos ensinamentos de Jesus Cristo. A bíblia sagrada é o manual do cristão, Jesus Cristo não apenas mandou sermos testemunhas dele (Is 43, 10), no entanto, ele veio ao mundo como homem para cumprir o plano da salvação e nos ensinar a servi-lo. Seu ensino é imutável, continua vivo e eficaz no presente e permanecerá no futuro enquanto o povo de Deus estiver na terra.
Nos versículos 13-16 Jesus afirma aos discípulos “Vós sois o sal da terra […] e a luz do mundo”. Nós, como testemunhas de Jesus temos a qualidade do sal e devemos permanecer em Cristo para que nossas atitudes possam refletir Ele em nós. Assim, os cristãos devem se manter puros, “Bem aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.” (Mt 5, 8). De acordo com (LOPES, 2019, p 156) “Jesus está afirmando que a pureza deve penetrar em todos os corredores da nossa vida: nossos pensamentos, emoções, motivações, desejos e vontade”.
Conforme o comentário da Bíblia da Mulher, 2009. P 1496. “Tanto o sal como a luz, são forças que mudam permanentemente um meio estranho.” Desse modo, como cristãos não devemos ser contaminados pelo o meio estranho, mas influenciar como luz dissipando as trevas, sermos sal e luz, não dá pra escolhermos um ou outro este elo deve ser preservado. “Se os cristãos estiverem apenas retardando a deterioração, sua missão será um todo desanimadora. Portanto também devem ser faróis para aqueles que aceitarem a mensagem da salvação”. (Bíblia da Mulher, 2009. P 1496).
A responsabilidade da igreja de ser sal da terra é uma ordenança para que haja diferença em seu modo de ser, o mundo por si é sujo e tenebroso não há possibilidade de vermos coisas boas nele, mas estamos imersos justamente para servirmos como “antisséptico e inibir a decomposição”. (LOPES, 2019, 183). Não podemos ser omissos a esta responsabilidade, pois “se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurará o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens”. (Mt 5, 13)
Todos os dias somos colocados à prova, vemos o pecado arder, não por vontade própria porque reprovamos a iniquidade. Aprendendo com Hernandes Dias Lopes, entendo o porquê de nossa visão não ser poupada de ver tais maleficências.
O sal precisa entrar em contato com aquilo que deve ser salgado para exercer o seu papel. A igreja não influencia o mundo isolando- se dele, mas entrando em contato com ele, sendo diferente dele, penetrando nele com sua saneadora influência. (LOPES, 2019, p 183).
O Mesmo Jesus que pessoalmente ensinou os seus discípulos a ser sal da terra e luz do mundo permanece entre nós em espírito. É ele que nos capacita para sermos influenciadores, que possamos aprimorar nossas atitudes em prol do crescimento do reino de Deus mediante o nosso serviço responsável e transformador amparados pela doce e preciosa Palavra de Deus.
Referências Bibliográficas
A BÍBLIA da mulher: leitura, devocional e estudo, 2 ed. Barueri São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2009. P 1496.
LOPES Hernandes Dias. Mateus: Jesus, o rei dos reis. São Paulo: Hagnos, 2019. P 156,183.
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